
O Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia alerta para graves riscos advindos da nova portaria 983/20, publicada pelo Ministério da Educação, revogando a portaria 17 ao substituí-la por outra ainda pior.
O Jurídico e a Diretoria Colegiada do SINDSIFCE já estão analisando a portaria e em breve divulgarão, no site e nas redes sociais do Sindicato, mais detalhes sobre o documento e sobre seus possíveis efeitos para os/as trabalhadores/as do IFCE. A Direção Nacional e a Assessoria Jurídica do SINASEFE também estão estudando a nova portaria, para definir o mais breve açõe sem defesa dos servidores e da rede federal.
O SINDSIFCE e o SINASEFE destacam, desde já, que entre os riscos para os servidores estão o aumento da carga horária docente e a contagem do tempo em ‘hora-relógio’ (60 minutos) não mais em ‘hora-aula’.
"A preocupação, de imediato, é que esta alteração afeta o tripé ensino, pesquisa e extensão, precariza as condições de trabalho e impõe um tipo de controle do trabalho que há muito demonstramos que é ineficaz: o ponto eletrônico", destaca a Diretoria Colegiada do SINDSIFCE, para a qual a Reitoria precisa se pronunciar sobre a nova portaria e seus efeitos sobre os servidores, o trabalho no IFCE, a educação.
"São medidas que se combinam para transformar os IFs em escolões: sem pesquisa, orientação e produção científica. Com isso, se afasta a Rede Federal das universidades” avalia, por sua vez, a Direção Nacional do SINASEFE.
Mobilizar para resistir
O SINDSIFCE ressalta que, para lutar e resistir contra os graves riscos trazidos pela portaria 983/20, é fundamental a mobilização dos servidores e servidoras. Sua participação é essencial para fortalecer o Sindicato nesta luta. Acompanhe os próximos passos no site e nas redes sociais do SINDSIFCE, repasse esta matéria e converse com os colegas, debata, discuta, participe. Vamos à luta, em defesa do IFCE, de nossa carreira, da comunidade acadêmica, da educação pública.
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